OTOPLASTIA
Orelha de abano / Correção de orelhas
A otoplastia é a cirurgia plástica para correção da estética da orelha. Alterações no formato ou na posição da orelha podem ser ocasionadas por anomalias do crescimento, deformidades adquiridas por trauma ou outros fatores. A queixa mais conhecida é a “orelha-de-abano”. A cirurgia plástica da orelha de abano é feita para corrigir o afastamento das orelhas da cabeça que dá um aspecto pouco estético e que incomoda muito os jovens e os adultos.
Fatores genéticos, ou características familiares, têm papel preponderante no estabelecimento de alterações na forma da orelha.
O diagnóstico é feito pelo médico, e nos casos de orelha de abano, somente o exame clínico é suficiente para chegarmos a uma conclusão. As deformidades se localizam fundamentalmente em dois pontos: na concha (a parte funda da orelha) que está muito elevada e na anti-hélix (a parte mais saltada no meio da orelha) que não está bem “desenhada”.
Como em toda cirurgia estética, a indicação de tratamento deve partir da vontade do próprio paciente, isto é, o tratamento das deformidades estéticas só deve ser feito por auto-indicação. O papel do cirurgião plástico é estabelecer se os anseios do paciente são reais, e que tipo de tratamento é mais indicado para cada caso. Apesar da cirurgia poder ser efetuada em crianças, o tratamento na idade adulta é também bastante comum.
Em crianças, a idade ideal para se fazer esta cirurgia, é a partir dos 7 anos, período em que a orelha já está totalmente formada e quase igual ao tamanho daquela do adulto. Além do mais, por se tratar de um período escolar, nessa fase começam os problemas de ordem psicológica, devido às brincadeiras feitas por parte de outras crianças, geralmente colegas. Como toda cirurgia realizada em menores de idade, é necessária a concordância dos pais ou responsáveis.
A otoplastia normalmente é realizada para aproximar a orelha da cabeça, corrigir a forma e o “desenho”.
O tratamento cirúrgico é feito através de um corte internos na pele atrás da orelha. A pele é descolada da cartilagem e esta é tratada e fixada na nova posição com pontos internos. Os pontos internos não precisam ser removidos.
A anestesia pode ser local, local com sedação, ou geral. A escolha do método de anestesia, sempre em comum acordo com o anestesista, levará em consideração o tamanho da cirurgia, as condições clínicas, psicológicas e a idade do paciente.
O paciente fica com um curativo, gazes e atadura, por três a cinco dias.
A cicatriz desta cirurgia é imperceptível, por localizar-se atrás da orelha, no sulco formado por esta e o crânio. Além do mais, como se trata de região de pele muito fina, a própria cicatriz tende a ficar “quase inaparente”.
Os cuidados pós-operatórios variarão segundo a magnitude dos procedimentos efetuados. Sempre haverá um inchaço, maior na primeira semana, que gradativamente vai diminuindo. É importante ressaltar que as alterações de cicatrização e acomodação dos tecidos em seu novo local seguem por mais algum tempo. Pelo menos três meses são necessários para se observar o resultado final do tratamento.