BLEFAROPLASTIA
Cirurgia de palpebras / Correção de pálpebras
A cirurgia plástica de blefaroplastia tem como objetivo o rejuvenescimento da região das pálpebras, que com o decorrer da vida, sofre efeitos da idade e de fatores como a genética, textura da pele, distúrbios da acuidade visual, problemas emocionais, etc.
É importante levar em consideração o fato de que a cirurgia plástica das pálpebras não proporciona rejuvenescimento de toda a face, quando executada isoladamente.
Muitas pacientes esperam este resultado (rejuvenescimento) apenas com a blefaroplastia. O cirurgião plástico apenas melhorará esse território prejudicado pelos defeitos estéticos preexistentes. O rejuvenescimento de toda a face implica em realizar outras cirurgias plásticas, como a ritidoplastia.
Algumas vezes o problema estético das pálpebras é devido a fatores clínicos e não está indicada qualquer cirurgia (olheiras, edemas, etc.). A cirurgia plástica das pálpebras corrige apenas os excessos de pele e gordura e flacidez muscular do território palpebral, podendo, em certos casos, melhorar o aspecto funcional além de estético. Não deverá, entretanto acarretar qualquer prejuízo para o lado da função das pálpebras.
Não existe uma idade ideal, mas sim, a oportunidade ideal. Essa oportunidade é determinada pela presença do defeito a ser corrigido e poderá ocorrer em qualquer idade.
Sendo a pele das pálpebras de espessura muito fina, as cicatrizes tendem a ficar praticamente disfarçadas nos sulcos da pele. Para tanto, deve ser aguardado o período de maturação da cicatriz (3 meses). Pela sua localização são passíveis de serem disfarçadas com uma maquiagem leve, desde os primeiros dias.
Pela extensão da cirurgia e boa qualidade dos anestésicos, a maioria dos casos é operada sob anestesia local (em alguns casos, poderemos dar uma sedação prévia). Raramente são feitas sob anestesia geral. Reservamos esta última conduta para os casos em que clinicamente está contra-indicada a anestesia local (raros) ou mesmo, quando a blefaroplastia esteja sendo feita simultaneamente a outras cirurgias.
O ato operatório leva, normalmente, em torno de 90 minutos. Dependendo do caso, existem detalhes que podem prolongar este tempo. Mesmo assim, raramente ultrapassam 50 % do tempo básico previsto. E o período de internação é na anestesia local: de 01 a 04 horas e na anestesia geral: de 12 a 24 horas.
Os olhos não ficarão, obrigatoriamente ocluídos após a cirurgia. Somente recomendamos a colocação de compressas frias por alguns minutos, várias vezes ao dia, ato este controlado pelo(a) próprio(a) paciente, como profilaxia do edema acentuado.
No pós-operatório o edema (inchaço) dos olhos varia de paciente para paciente. Existem aqueles (as) que já no 4º ou 5º dia apresentam-se com um aspecto bastante natural. Outros existem que irão atingir este resultado após o 8º dia.
Mesmo assim, os 3 primeiros dias do pós-operatório são aqueles em que existem maior “inchaço” das pálpebras.
O uso de óculos escuros poderá ser útil nesta fase, assim como a utilização de compressas frias diminui a intensidade do edema.
O resultado definitivo é atingido após o 3º mês. Entretanto, logo após o 8º dia já teremos aproximadamente 50 % do resultado almejado, sendo que nas 2 ou 3 semanas subseqüentes esse percentual tende a melhorar acentuadamente.